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Repórter do Future of Money
Publicado em 11 de junho de 2025 às 10h14.
Nesta quarta-feira, 11, o bitcoin se mantém acima de US$ 109 mil, após "altos e baixos" nas últimas semanas. Desde a sua máxima histórica mais recente, de US$ 112 mil em 22 de maio, a principal criptomoeda do mercado havia sofrido uma série de correções, culminando em uma queda para US$ 100.500 após conflitos públicos entre Donald Trump e o bilionário Elon Musk. Apesar da queda expressiva, o bitcoin recuperou os US$ 109 mil através de forte demanda institucional e do varejo nos últimos dias, renovando o otimismo do setor.
No momento, o bitcoin é cotado a US$ 109.676, com alta de 4,7% nas últimas 24 horas, de acordo com dados do CoinMarketCap. Desde o início do ano, a criptomoeda acumula alta de 17%.
"O bitcoin voltou a ganhar força nas últimas 24 horas, superando os US$ 109 mil e se aproximando novamente de sua máxima histórica. Esse movimento reflete um otimismo generalizado no mercado cripto, impulsionado por fluxo institucional robusto — com destaque para aportes em ETFs como os da BlackRock e Fidelity — e pela expectativa em torno da divulgação do índice de preços ao consumidor (I, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que será publicado nesta quarta-feira, 12", disse Guilherme Prado, country manager da Bitget.
O Índice de Medo e Ganância, utilizado para medir o sentimento do mercado cripto, sinaliza "ganância" em 72 pontos.
"O I é um dos principais indicadores de inflação e pode influenciar diretamente as decisões de política monetária do Federal Reserve, o que impacta ativos de risco como o bitcoin. Tecnicamente, o bitcoin mantém uma estrutura altista, com e das médias móveis e volume crescente. No curto prazo, o mercado adota uma postura de cautela otimista: se o e em US$ 105 mil se mantiver e o dado de inflação vier dentro do esperado, o ativo pode buscar a região dos US$ 112 mil–115 mil. Por outro lado, uma surpresa negativa pode gerar correções mais acentuadas", acrescentou Guilherme Prado.
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